RIO DE JANEIRO

Praticamente todos os viajantes naturalistas que vieram ao Brasil passaram pela cidade do Rio de Janeiro em algum momento. Com uma população de 110 mil habitantes em 1817, era uma cidade em expansão e já enfrentava problemas ambientais, como a falta de água. Era através dela que muitos desses naturalistas conheciam a floresta tropical e suas espécies. Um desses caminhos subia paralelo ao Aqueduto que levava água da floresta até o Centro do Rio.

Parte desse caminho, a Floresta da Tijuca, o Pico do Corcovado e a Pedra da Gávea encontram-se hoje protegidos no interior do Parque Nacional da Tijuca.

Outros lugares importantes para os viajantes da época eram a Lagoa Rodrigo de Freitas, o Jardim Botânico, o Museu Nacional e a Urca. O Morro do Pão de Açúcar se destacava na entrada da Baía de Guanabara e o bondinho não existia. No Jardim Botânico eram aclimatadas espécies como o chá, o jambo e a mangueira. O episódio traz relatos de naturalistas e viajantes como Charles Darwin, George Gardner, Maria Graham, Emmanuel Pohl, Carl Friedrich P. von Martius, Joseph Banks e Francis Castelnau.