Lançamento do documentário “Rio 92: o Futuro do Mundo no Fórum Global”
O documentário “Rio 92: o Futuro do Mundo no Fórum Global” foi lançado no dia 13 de março, às 19h, no Museu do Meio Ambiente, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. O lançamento contou com a presença do Diretor da Casa de Oswaldo Cruz, Marcos Pinheiro, da Vice-Diretora de Pesquisa e Educação da Casa de Oswaldo Cruz, Magali Romero Sá, da Vice-Presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fundação Oswaldo Cruz, Patrícia Ribeiro, e do Coordenador do Fórum Global, Liszt Vieira, além de toda a equipe do projeto.
Em 1992, a cidade do Rio de Janeiro sediou a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como a Rio 92, que reuniu delegações e chefes de estado de 175 países. No mesmo período, a sociedade civil organizou uma conferência paralela chamada de Fórum Global, que teve a participação de ONGs e movimentos sociais de todo o planeta.
Durante 16 dias, milhares de pessoas participaram de debates e apresentações, que ocorreram em 38 estruturas, construídas temporariamente no Aterro do Flamengo.
Além de pressionar a conferência oficial, o Fórum produziu um documento intitulado “Tratados das ONGs”, com recomendações sobre diversos temas relacionados ao que hoje se conhece por desenvolvimento sustentável. O Fórum Global foi um evento inédito que mudou o paradigma das Conferências das Nações Unidas, revelando a importância da sociedade civil organizada e da participação social na construção das políticas públicas e das diretrizes de interesse mundial.
O documentário “Rio 92: o Futuro do Mundo no Fórum Global” apresenta os objetivos e os reflexos desse evento nas políticas de meio ambiente do Brasil e do mundo, a partir de entrevistas com os principais organizadores do Fórum à época. Entre eles, o sociólogo e advogado Liszt Vieira, ex-presidente do Jardim Botânico do Rio de Janeiro; o biólogo João Paulo Capobianco, atual Secretário Executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima; o cientista político Tony Gross; e, a socióloga Katia Maia, diretora executiva da Oxfam Brasil. O documentário conta ainda com entrevistas da pesquisadora da Fiocruz Anamaria Tambellini, do advogado e engenheiro civil Rubens Born e do líder indígena Marcos Terena (depoimento realizado durante a Rio 92). As entrevistas atuais foram gravadas no arboreto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Codirigido pelo documentarista Carlos Sanches e pela bióloga e cientista ambiental da Fiocruz, Luciana Alvarenga, o documentário foi editado por Carolina Rodrigues e teve o processo de pós-produção coordenado por Glauco Guigon. A captação das entrevistas foi realizada por Carlos Sanches, com a participação do técnico de som Pedro Moreira. A produção e a coordenação da pesquisa de documentos históricos foi desenvolvida por André Felipe Cândido da Silva. Além das entrevistas e imagens históricas, o documentário apresenta um rico acervo de imagens e áudios produzido durante quase vinte anos de pesquisas sobre a biodiversidade, a sociobiodiversidade e as unidades de conservação brasileiras, coordenadas por Luciana Alvarenga.
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